sexta-feira, 30 de novembro de 2012


Desejo que haja cumplicidade. Que o entendimento aconteça no olhar. Que as palavras sejam estilingues e não pedras. Desejo que haja tolerância e muita paciência. Que os defeitos de um, não machuquem o outro. Que as qualidades de um, não ofusquem o outro. Desejo que o tempo seja generoso. Que os dias passem em paz. Que as noites sejam de festa. Desejo que a rotina não seja cruel. Que a paixão seja sempre descoberta. Que o abraço seja sempre conforto. Desejo que as vontades caminhem de mãos dadas. Que as diferenças e distâncias só sirvam para aproximar. E que a fé no amor, seja salvação para todos os dias.

.Briza Mulatinho.

jamais.




Não sei receber elogios, fico sem saber o que fazer, me atrapalho e acabo trocando de assunto - quando não troco as pernas e tropeço em algum canto de mim. Sorrio para disfarçar desconfortos.

.Clarissa Corrêa
Seja feita a vossa vontade, senhor. Porque Tu conheces a fraqueza do coração dos Teus filhos, e só entregas a cada um o fardo que pode carregar. Que Tu entendas meu amor - porque ele é a única coisa que tenho de realmente meu, a única coisa que poderei carregar para a outra vida. Faz com que ele se conserve corajoso e puro, capaz de continuar vivo, apesar dos abismos e das armadilhas do mundo.

Paulo Coelho
As pessoas não se apaixonam muito hoje em dia. Elas preferem estudar, ganhar dinheiro e viver outras experiências. Faça uma enquete rápida e concluirá que quase ninguém crê no amor. Quando mais você sabe da vida, menos você se apaixona. A paixão nasce da ignorância: quanto menos sei sobre você, e mais eu quero saber, mais vulnerável eu fico. Só que atualmente ninguém mais quer saber de ninguém, além de si mesmo. Todos uns cínicos.

Gabito Nunes

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Adeus, meu amor, logo nos desconheceremos. Mudaremos os cabelos, amansaremos as feições, apagarei seus gostos e suas músicas. Vamos envelhecer pelas mãos. Não andarei segurando os bolsos de trás de suas calças. Tropeçarei sozinho em meus suspiros, procurando me equilibrar perto das paredes. Esquecerei suas taras, suas vontades, os segredos de família. Riscarei o nosso trajeto do mapa. Farei amizade com seus inimigos. Sua bolsa não se derramará sobre a cadeira. Não poderei me gabar da rapidez pelos aniversários de meus pais, já que sempre me avisava. O mar cobrirá o desenho das quadras no inverno. As pombas sentirão mais fome nas praças. Perderei a sequência de sua manhã - você colocava os brincos por último. Meus dias serão mais curtos sem seus ouvidos. Não acharei minha esperança nas gavetas das meias. Seus dentes estarão mais colados, mais trincados, menos soltos pela língua. Ficarei com raiva de seu conformismo. Perderei o tempo de sua risada. A dor será uma amizade fiel e estranha. Não perceberei seus quilos a mais, seus quilos a menos, sua vontade de nadar na cama ao se espreguiçar. Vou cumprimentá-la com as sobrancelhas e não terei apetite para dizer coisa alguma. Não olharei para trás, para não prometer a volta. Não olharei para os lados, para não ameaçá-la com a dúvida. Adeus, meu amor, a vida não nos pretende eternos. Haverás a sensação de residir numa cidade extinta, de cuidar dos escombros para levantar a nova casa. Adeus, meu amor. Não faremos mais briga em supermercado, nem festa ao comprar um livro. Não puxaremos assunto com os garçons. Não receberemos elogios de estranhos sobre nossas afinidades. Não tocaremos os pés na madruga. Não tocaremos os braços nos filmes. Não trocaremos de lado ao acordar. Nunca descobriremos ao certo o que nos impediu, quem desistiu primeiro, quem não teve paciência de compreender. Só os ossos têm paciência, meu amor, não a carne, com ânsias de se completar. ão encontrará vestígios de minha passagem no futuro. Abandonará de repente meu telefone. Na primeira recaída, procurará o número na agenda. Não estava em sua agenda. Não se anota amores na agenda. Na segunda recaída, perguntará o que faço aos conhecidos. As demais recaídas será como soluços depois de tomar muita água. Adeus, meu amor. Terá filhos com outros homens. Terá insônia com outros homens. Desvirá de assunto ao escutar meu nome. Adeus, meu amor.

Carpinejar

domingo, 25 de novembro de 2012


“ Ando com uma vontade tão grande de receber todos os afetos, todos os carinhos, todas as atenções. Quero colo, quero beijo, quero cafuné, abraço apertado, mensagem na madrugada, quero flores, quero doces, quero música, vento, cheiros, quero parar de me doar e começar a receber.”


E você não sabe quantos sorrisos eu já dei só de pensar em você.


Que continue sendo doce o seu modo de demonstrar afeto , o seu jeito , seus olhares , seus receios . . . Que doce seja uma ausência do nosso medo , o seu abraço e a maneira como segura minha mão . Que seja doce , que sejamos doce e seremos , eu sei . . .


Também não sei se o que me prende tanto a você. Deve ser justamente essa impossibilidade de sermos, finalmente, nós.


"Eu disse que sonharia com você, apenas pela certeza de que sua imagem linda, clara, fascinante, jamais sairia da minha cabeça. Ao me deitar eu estava pensando em ti, eu não sei se é sonho, eu não sei mesmo o que acontece, mas eu te sinto sempre, até enquanto durmo, sinto seu toque, sua voz, seu sorriso. Sinto e vejo tudo, meu misto de sonho e realidade, por que demorou tanto pra chegar? Eu guardei um sonho bom pra ti, essa noite toda, foi perfeita, eu estive com você, da forma mais incrível, toquei seu coração, te dei o meu e recebi o seu. Ao amanhecer sua imagem continuava nítida em minha mente, meio sonolenta acabei despertando pelo vibrar do celular (..) E tem sido você e vai continuar sendo você."

Caio Fernando Abreu.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

é feliz e é do bem

É que a gente gosta de celebrar o amor todo dia, sem data. Com desapego, que é uma coisa que vou ter que te ensinar. A gente gosta é dos abraços sem aviso, dos encontros sem horário, dos beijos que nos faz far risada, e também dos que damos entre risos. Coisas assim, bem a nossa cara. A gente nem sabe direito o dia que tudo começou, a gente só sabe que é amor. Que parece sempre novo e faz a gente querer continuar suspirando de alegria. E você também é boa companhia, mesmo triste, mesmo preto e branco porque mim você sempre tem cor. É que o maior motivo da gente se encontrar foi pra descobrir o amor em outras formas. E que amar tem tantos significados que até me perco. Mas você me acha, sempre. E amar talvez seja outra coisa. Uma mistura de pé no chão e cabeça no teu peito. É você ir embora mas deixar tudo comigo, olhos, cheiros, mão, palavras, riso...
Quero ficar presa dentro do teu abraço por muito tempo. Esse sentir-se livre estando presa. É que teu abraço serve de curativo pras dores todas. É o jeito mais fácil do meu coração alcançar o teu. Um amor que vai além de dividir problemas ou riso. Não cabe, não tem nome. Ele é.
Que a gente continue com essa sintonia que só a gente tem e com uma alegria com cara de sexta-feira-feliz. Que é uma das coisas mais bonitas e que quero guardar pra sempre.Sempre. E cuidar com amor.
E sei que coração é coisa pesada pra se dar. Sei também que ele me pertence. Mas mesmo assim quero dá-lo a você

.Vanessa Leonardi

sábado, 3 de novembro de 2012

'Palavras não descrevem os olhos, as bocas, os braços e abraços, nem a alegria até então desconhecida, surgida de um (re) encontro. Pra quem, há dias atrás, refletia tanto as obras do acaso, hoje compreende que realmente, o acaso não passa de um simples nada, e acredita em algo bem maior que isso. Que levará a um próximo reencontro, sem sombra de dúvidas. Mas até lá, todas as músicas cantadas estarão na mente, todos os sorrisos que ainda não acreditavam no que estava  acontecendo, todos os olhares que transpareciam toda a magia do momento.'

Caio Fernando Abreu