segunda-feira, 8 de março de 2010

Sonhos milimétricos.



Peguei-me a pensar nos sonhos em que sonho acordada... Nas rosas que pretendo te dar, nas mensagens que deixei de te mandar em quanto podia, nas palavras... Ah... As doces palavras que por diversas vezes hesitei-me em dizer-te. Talvez pelo simples fato de ter vergonha de demonstrar sentimentos puros. Dos sonhos em que sonhamos acordadas. E hoje confesso que parece que o mundo perdeu o brilho que tinha antes. Talvex ele tenha o mesmo brilho e sejam os meus olhos que estejam ofuscando a embriaguez da saudade que me corrói por dentro. Tiraram a nossa alegria debaixo da nossa felicidade... Então meio que sem querer deixei cair a mascara da minha felicidade e adotei uma dor triste e fria da sua ausência. Embriago-me todos os dias de saudade, uma saudade que não passa, que meses parecem ter se tornado em anos... O que faz aumentar ainda mais a tristeza da dor da suavidade da ausência. Parece que o mundo entrou em total sintonia... De silenciar a dor... A saudade. Então me pego a pensar: Porque tem que ser assim? Porque toda vez alguém chega e diz... A felicidade esta em primeiro lugar.Mais para uns... Preferem ver dor nos olhos e na alma do que a real felicidade. Então me sento no lago da saudade e fico a sua espera com uma rosa nas mãos e um sorriso largo, bem largo no coração.

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