sexta-feira, 6 de maio de 2011

para minha de sempre.

É de tantas idas e vindas, sem destino e sem localização. Com tantas coisas pra dizer, pra guardar, pra falar, nós nos dispersamos tanto. Se eu fosse analisar cada princípio das coisas eu diria que não deu em nada! Deu sempre no princípio. Repondo as coisas que largamos com o tempo. Nos largamos com o tempo. Fomos deixando levar sem perceber. Esse "deixando levar" é o que acaba com as coisas. Você sempre foi tudo que tinha nas mãos, sem querer mais, porque eu não queria. Agora eu quero, você de novo em minhas mãos. Porque você está se soltando, sem volta, sem destino e localização. Como fim de tudo que escrevi pra ti um dia. Que com o tempo foram ficando mais distantes eu quero dizer mais umas das milésimas vezes. Que eu TE AMO, e sinto sua falta. Que eu sabia no que daria, que eu sabia que já iria. Sem volta dessa vez.

.Entulho.

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