quinta-feira, 5 de maio de 2011

.vezenquando.

Vezenquando bate uma saudade de bater na tua porta e perguntar se eu podia passar uma hora aí, porque eu fingia esquecer minhas chaves. Ou porque não estava bem, ou porque apenas eu queria saber o por quê de querer ir. Vezenquando eu sinto vontade de ligar na discagem rápida, ouvir tua voz e desligar, pelo tom eu descobriria seu humor, saberia se tinha te acordado, saberia se estava bem. Vezenquando eu penso em te buscar, te arrancar pelos corredores, te despir de felicidade, te encher de harmonia, te fazer dormir de alegria. Vezenquando eu penso que poderíamos esquecer e sermos. Mas é só vezenquando. E vezenquando eu esqueço.

Entulho

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