sexta-feira, 27 de maio de 2011

, vestiu-se nas cores que combinavam com aquele amanhecer, enfeitou-se para o novo dia... fez-se mulher. Seguiu um rastro de pétalas vermelhas que a levou ao seu jardim, tentou deduzir o que estaria a sua espera, mas perdeu-se com um beija-flor que fazia tudo em sua volta ser um segundo antes. Ela colorida e mulher, quase pôde sentir o tempo parar ali diante de seus olhos. Estendeu seus dedos pequenos no ar como quem quisesse segurar algo a fim de predê-lo para guardar no bolso... o tempo escorreu pelos seus dedos, a felicidade pesou sua alma. Um sopro de alegria levou o beija-flor a outros jardins e ela, mulher colorida e agora borboleta, valsou, valsou, valsou...

(e o teu valsar me encanta, BORBOLETA de luz)

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