quinta-feira, 1 de março de 2012

Demorei a aceitar
uma confiança
que não venha da dor

Uma confiança que parta da alegria
sem a inveja da alegria alheia.
Uma confiança que não tenha

vergonha de desaparecer.
Uma confiança que abençoe
o próprio engano

e não desfaça mal-entendidos.
Uma confiança que não insista
em mostrar senso, prudência.

Um cabra
que salta como um coxo
mas não lhe faltam pernas.

.Fabrício Carpinejar.

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