Demorei a aceitar
uma confiança
que não venha da dor
Uma confiança que parta da alegria
sem a inveja da alegria alheia.
Uma confiança que não tenha
vergonha de desaparecer.
Uma confiança que abençoe
o próprio engano
e não desfaça mal-entendidos.
Uma confiança que não insista
em mostrar senso, prudência.
Um cabra
que salta como um coxo
mas não lhe faltam pernas.
.Fabrício Carpinejar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário