domingo, 7 de agosto de 2011

Caio F. Abreu

"(...)Por isso eu acho que a gente se engana, às vezes. Aparece uma pessoa
qualquer e então tu vai e inventa uma coisa que na realidade não é. E  tu vai
vivendo aquilo, porque não aguenta o fato de estar sozinho.'

"Eu quero nós. Mais nós. Grudados. Enrolados. Amarrados.
Jogados no tapete da sala. Nós que não atam nem desatam.
Eu quero pouco e quero mais. Quero você. Quero eu. Quero
domingos de manhã. Quero cama desarrumada, lençol, café e
travesseiro. Quero seu beijo. Quero seu cheiro. Quero aquele olhar que não
cansa."

'As vezes, sobretudo agora, verão e lua quase cheia, me surpreendo melancólico
pelas noites a suspirar na casada espanhola, com vontade de chorar. Choro
quando consigo. Ou ouço Caetno cantando Contigo en la distancia, e choro
mais: Não tenho pena de mim, mas por vezes sinto falta de amor. Fico sempre muito só'.

"Preciso sim, preciso tanto. Alguém que aceite tanto meus sonhos demorados
quanto minha insônias insuportáveis."

"Por tudo que há de mau no mundo, eu mereço o máximo do bom. Sem culpa."

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