sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Caio F. Abreu


E quando alguém, no plano real, toma forma, a gente imediatamente projeta toda aquela emoção presa na garganta do sonho. E fatalmente se fode, porque está tentando adequar/ajustar um arquétipo, uma imagem de toda a nossa infinita carência, nossa assustadora sede, a uma realidadezinha infinitamente inferior."

Mas estou aqui, continuo aqui não sei até quando,
e quando se você quiser, precisar dê um toque. E te cuida, por favor, te cuida bem.

"Gosto de pessoas doces, gosto de situações claras; e por tudo isso, ando cada vez mais só..."

"Tenho dias lindos, mesmo quietinhos"

"Repito sempre: sossega, sossega - o amor não é para o teu bico. "

(...)Nessa trajetória também há lagos vermelhos preenchidos com gotas de sangue, todas minhas que derramei quando arranquei meu coração e o trancafiei num baú que só pode ser aberto por meu grande amor desconhecido. Há também o lago transparente, de lágrimas do pranto que chorei agradecendo a mim mesma por não ter colecionado gotas de sangue inimigo no rio vermelho.

O amor no fim é frágil, frágil para reagir, forte para esquecer.

" Às vezes, quando ainda valia a pena, eu ficava horas pensando que podia voltar tudo a ser como antes... "

"Não querer mais depositar esperanças em nada que pudesse vir de fora, já que de dentro nada mais viria (...)"

Nenhum comentário:

Postar um comentário