sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Confesso.


Pois vem chegando mais um fim de semana frio e nosso. O vento gelado sopra propositalmente para te arrepiar e, assim, vires se aninhar em meu abraço de braço magro, um pouco mais quente que o vento, mas frio também. E assim, abraçados nos esquentamos mutuamente. Posso te confessar? Digo à ti que te aqueço, mas nunca disse que, te aquecer, serve para me aquecer também. Coisa boba, de moça-menina querendo ser grande, super-protetora... Mas sempre precisei de super-proteção. É, moça. Pois eu não sou toda decisão como tu pensa, eu não sou tão forte como pareço, não. E me escondo, para não te assustar com minha fraqueza, para não admitir que preciso de você para valer o respeito, o amanhecer. É fingimento. Uma verdade inventada minha, para não te perder.


'Talvez ela saiba de cor tudo o que eu preciso sentir pedra preciso de olhar!
Ela só precisa existir para me completar...'

Nenhum comentário:

Postar um comentário